domingo, 22 de novembro de 2009

Textos de Natal .

Aproxima-se o Natal muitos colegas procuram textos natalinos para trabalharem com seus alunos ou colocarem em suas atividades avaliativas, então resolvi postar alguns textos, busquei a diversidade sem colocar regras de série ou idade, fica a criatividade do professor em adequá-lo a sua realidade. Espero que gostem!



É tempo de Amar

Natal é tempo de amor.

É tempo de embrlulhar presentes

e fazer doces...

Um tempo de presentes escondindos

em lugares secretos...

É tempo de brinquedos, tambores e bonecas

Um tempo de luzes

e ramos de pinheiro

O Natal é a época da família e de bons amigos

que mais uma vez revemos.

É tempo de música

e de canções de alegria.



Joan Walsch




ALEGRIAS DO NATAL


Natal, para mim, tem sabor de alegrias e surpresas, sabe por quê? Porque em minha casa cada um preparava uma surpresa para o outro.
Naquele Natal, porém havíamos combinado que ninguém ia dar presentes por causa das despesas com chegada do nenê, mamãe estava esperando nenê.
Eu já havia me conformado em não receber surpresas, mas quando acordei no dia 25, quase morri de alegria!
Sabe o que havia no meu quarto? Uma cadeira de balanço, de madeira, com uma almofada de retalhos bem coloridos!
Papai havia feito a cadeira e mamãe havia feito a almofada.
Não precisava dizer que fiquei muito contente.
Papai e mamãe ainda dormiam, e então chegou a minha vez de fazer uma surpresa. Eu havia preparado uma e estava escondida no meu guarda-roupa.
A surpresa presente, isto é, para o nenê que ia nascer. Como eu não podia gastar dinheiro, escolhi um calçãozinho da Madalena, a minha bonecona, lavei bem lavadinho, passei bem direitinho, dobrei e pus numa caixa. Embrulhei com papel bem bonito e escondi.
Peguei então o pacotinho, entrei bem quietinha no quarto dos meus pais e coloquei o presentinho, sabe onde? Sabe onde? Bem em cima da barriga da mamãe. Depois voltei para o meu quarto.
Quando eles levantaram, foram até a minha cama e me deram um beijo com gosto diferente, sabe? E eu também dei um beijo diferente neles. E não precisamos falar nada, porque já havíamos entendido tudo.






Cristina Porto.

CHUVAS DE ESTRELAS


Hoje, ao menos hoje...

Queria muitas estrelas no céu

Algo entorno dos seis bilhões

E quinhentos bilhões delas

E, que a luz de todas juntas

Pudesse iluminar todo o planeta!

Hoje, ao menos hoje...

Queria que cada indivíduo, pudesse sentir

A força da luz divina, sentissímos todos

O amparo e o aconchego

Das mãos ternas do criador!

Hoje, ao menos hoje...

Queria Deus de presente!

Presente em todos os corações, para que assim

Pudéssemos homens, animais e plantas

Em fim, a natureza toda, sentir toda beleza

Da grandiosisdade do amor de Cristo

Numa chuva de estrelas!

Paulo Cesar Coelho


SONHOS DE NATAL


Numa linda noite de Natal, uma menina ajoelhou-se diante do céu aberto e olhando para as estrelas falou com Deus assim:


Deus primeiro quero te agradecer pela minha vida e te dizer que tenho muitos pedidos, muitos sonhos, queria ganhar muitas roupas e sapatos, muitos brinquedos, mas entendo que não sou sozinha no mundo e vejo tantas coisas acontecerem que me deixa muito triste. Então resolvi pedir:


Que ajude as pessoas sem casa para morar, sem comida para comer, que moram nas ruas sofrendo, pois cada vez que vejo uma me sinto tão triste.


Faça com que os pais das crianças não morram, porque é muito ruim crescer com a falta de um deles. Olhai também as pessoas doentes que estão nos hospitais sofrendo de solidão e de dor. Oh Senhor!!! Não permita mais que o homem viva em guerra, pois sofro muito quando vejos as notícias de tamanha falta de paz e da tua presença na vida daquelas pessoas.


Em fim Deus, como eu disse são muitos os sonhos e pedidos, mas como aprendi que o Senhor vê nosso coração, então vou te pedir o maior dos meus desejos...


Olha dentro do meu coração e vê o quanto amo as pessoas e realiza todos os sonhos de amor, de solidariedade e de paz entre as nações e pessoas que tenho guardado. Amém!!


Valéria Barbosa de Souto.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Presente Especial



Ganhei o selo Doce Vicio do blog literaturamariamarlene.blogspot.com, uma pessoa muito especial para mim a quem eu admiro em tudo o que faz .

Você amiga já é um presente de Deus!

Dia da Consciência Negra

Foto retirada do site www.carlosabicalil.com.br

A Lei n.º 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Com isso, professores devem inserir em seus programas aulas sobre os seguintes temas: História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.
Com a implementação dessa lei, o governo brasileiro espera colaborar para o resgate da contribuição dos povos negros nas áreas social, econômica e política ao longo da história do país.
A escolha dessa data não foi por acaso: em 20 de novembro de 1695, Zumbi - líder do Quilombo dos Palmares- foi morto em uma emboscada na Serra Dois Irmãos, em Pernambuco, após liderar uma resistência que culminou com o início da destruição do quilombo Palmares. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da Consciência Negra procura ser uma data para lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1534).
Algumas entidades como o Movimento Negro Unificado (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do autopreconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência no 20 de novembro são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.
O dia é celebrado desde a década de 1970, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de Maio, Abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a "generosidade" da princesa Isabel, ou seja, ser uma celebração da atitude de uma branca.
A semana dentro da qual está o dia 20 de novembro também recebe o nome de Semana da Consciência Negra.
Então, comemorar o Dia Nacional da Consciência Negra nessa data é uma forma de homenagear e manter viva em nossa memória essa figura histórica. Não somente a imagem do líder, como também sua importância na luta pela libertação dos escravos, concretizada em 1888.
Texto retirado do site velhosamigos.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Relação entre Cérebro e Aprendizagem



Nossa conversa hoje é sobre a mente humana e a aprendizagem. No dia a dia de sala de aula presenciamos crianças com muita dificuldade para aprender, sabemos que podem ser múltiplos os problemas e sempre estamos procurando um culpado, mas não paramos para pensar sobre o cérebro e a aprendizagem.
Segundo Johnson & Myklebust o cérebro funciona de forma semi- autônoma, ou seja, um sistema pode funcionar sozinho; pode funcionar com dois ou mais sistemas; ou pode funcionar de forma integrada ( todos os sistemas funcionando ao mesmo tempo). Os sitemas mais presentes a nível de distúrbios neurogênicos são: auditivo, visual e tátil.

Se o professor toma conhecimento deste funcionamento cerebral, pode ressignificar sua prática docente adotando uma didática que caminhe de forma sensório-motora ao funcionamento operatório formal. (Soares, 2003) Facilitando a explicação: Existem três formas de aprendizagem:
  • Aprendizagem Intra-Neurosensorial
  • Aprendizagem Inter-sensorial
  • Aprendizagem Integrativa.
Um tipo ou forma de aprendizagem não é exclusivamente intra-neurosensorial, o que precisa ser pontuado é que se, um sistema estiver comprometido, não necessariamente irá comprometer outros. É neste sentido que uma aprendizagem pode ser estudada como intra-neurosensorial.

Já aprendizagem inter-neurosensorial é o tipo que mais interessa a nós educadores, quando se estabelece uma atuação preventiva. Estudos mostram que certa aprendizagem ocorre quando dois ou mais sistemas funcionam de forma inter-relacionada. Fazer uso da música em atividades escolares é um recurso valioso, pois há a possiblidade de trabalhar simultaneamente os sistemas auditivos, visuais e até mesmo o sistema tátil ( caso a música desencadeie uma dramatização). A proposta é dar uma aula que "facilite" o funcionamento inter desses sistemas, sem necessariamente o professor ter que saber, se a melhor forma daquele sujeito em lidar com os objetos externos é: auditiva, visual ou tátil.

Montar um planejamento com esses pré-requisitos é uma forma de atuação saudável, onde Educação e Saúde possam caminhar lado a lado.
Consequentemente, esta atuação sob este ponto de vista, facilitará um outro tipo de aprendizagem-Integrativa. Se o professor tiver conhecimento da modalidade de aprendizagem do seu aluno, poderá transformar-se em um facilitador do processo ensino-aprendizagem.

Exigir uma atuação padrão dos alunos é um caminho improdutivo;cada um é um, com o seu próprio tempo lógico e psicológico e cada um te uma maneira específica de lidar com o conhecimento. Respeitar esta veia, este canal para o ato de aprender é preservar o cérebro de uma possível sobrecarga que só contruiria para uma desintegração total da aprendizagem.

Proporcionar uma aula trabalhando com as crianças os quatros níveis de aprendizagem: Organismo - Corpo - Inteligência permeado pelos princípios ligados ao ato de aprender: Atividade - Criatividade - Autoridade - Liberdade com certeza favoreverá uma atuação psicopedagógica preventiva de forma a não contribuir nas crianças os problemas de aprendizagem em função do desenvolvimento da relação que há entre cérebro e os modos pelos quais o homem aprende.

Dulce Consuelo R. Soares

sábado, 7 de novembro de 2009

Ética...?


Imagem retirada do blog professorricardovieira.blogspot


Este ano foi para mim um ponto de reflexão – sobre a ética de servidores públicos em cargos de confiança na educação brasileira e com muita tristeza, mas também de consciência limpa escrevi este texto que compartilho com vocês...

Vivemos momentos onde as relações de trabalho desconhecem sua essência quanto à ética e o respeito ao cidadão trabalhador. O excesso de poder permitido em determinados órgãos públicos a cargos políticos é simplesmente vergonhoso. E quando vivemos isso no âmbito da educação ficamos estarrecidos, enquanto educadores, a pensar o que a política de nosso país permite aos seus eleitores, que confiam em mudanças para melhorar a qualidade de vida das pessoas, e o que nós vemos é abuso de poder por pessoas sem nenhuma ética profissional e muito menos conhecimento intelectual suficiente que o façam perceber que a EDUCAÇÃO não pode e nem deve seguir a certos dogmas eleitoreiros.
A educação precisa de pessoas sérias que tenham na sua alma o amor pela mesma e não por partidos políticos, pessoas que estejam em cargos educacionais por competência e não por promessas políticas, as quais muitas das vezes, pela conduta de quem atua, termina até prejudicando um governo sério e competente que lhe confiou um trabalho. Mas enfim... e onde está a ética? Será que conhecem? Ou pelo menos já descobriram que os parâmetros curriculares da educação retratam sobre a ética no âmbito educacional? Então deixa eu falar um pouquinho sobre ela....
A Ética diz respeito às reflexões sobre as condutas humanas. A pergunta ética por excelência é: como devo agir perante os outros? Verifica-se que tal pergunta é ampla, complexa e que sua resposta implica tomadas de posição valorativas. Você enquanto servidor público em cargo de confiança de um governo, faça esta pergunta a você mesmo....Como devo agir perante os outros? E não sai por ai exalando poder provisório...nós cidadãos brasileiros pagamos suas contas, merecemos o mínimo de respeito. O ser humano é por excelência um ser mutável, por isso cabe a ele errar e repensar em suas atitudes mudando-as para melhor. Mas devemos pensar...o melhor para quem? Para mim? Uma boa política busca discussão, boa relação e age com bom senso. Diante de tantos absurdos que vemos por excesso de poder na EDUCAÇÃO perpassando a ética profissional, desrespeitando os pilares da ética do servidor público, pergunto...
Haveria razões que justificam a necessidade de ser um bom cidadão além da tolerância mútua? Isto será suficiente para garantir ao homem a manutenção do desejo que o move em todos os aspectos de sua vida? Como escapar do poder que nos pede apenas uma atitude de "homologação" como dizia Pasolini?
A sistematização da política, não eliminou as práticas viciosas, mas ao contrário aperfeiçoou e sofisticou o seu uso, disfarçando-a, qual o camaleão, com os vernizes da civilização.
Gostaria que pelo menos respeitassem os educadores e lembrassem que somos formadores de opinião...
A sociedade brasileira necessita de ações urgentes e eficazes, mas a condição para reconstituir o tecido de uma sociedade esfacelada pela miséria, violência, impunidade , individualismo e assédio moral é ajudar o homem a fazer a experiência da busca de sentido, do reconhecimento das exigências que o constituem e o impelem à ação. É fazer o cidadão trabalhador buscar conhecer seus direitos garantidos na constituição brasileira, não calar diante dos abusos de poderes provisórios, de pessoas sem condição intelectual de atuação profissional e ética. Desta forma teremos a possibilidade de múltiplas experiências sociais, que partem de homens que também são cidadãos e que se reconhecem como cidadãos por direito.
Refletir no que o professor Luis Carlos Ludovikus Moreira de Carvalho retrata abaixo, é premissa...

Faz-se necessário um salto do individual para o coletivo, do privado para o público, do particular para o universal. Mas, isto não quer dizer que se exija que sejamos Sócrates, Cristo,Ghandi, Buda; ou Tiradentes, Antônio Conselheiro, Zumbi. Podemos, simplesmente fazer como alguns negros fizeram nos Estados Unidos. A lei os proibia de entrar em bares, eles entravam assim mesmo. Até que um dia aquela lei virou lixo.

Calar diante da impunidade é a mesma coisa de consentir aos absurdos que vemos acontecer na relação de trabalho do educador brasileiro... Quero finalizar lembrando que;
“Nós educadores somos formadores de opiniões”

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Texto Recortado




Uma discussão muito presente no contexto escolar é como trabalhar uma atividade significativa. Sabemos que é um desafio “desequilibrar” as redes neurais dos alunos, para isso a atividade a ser trabalhada precisa ter um significado importante no qual instigue a vontade de resolver, de construir aquele desafio oferecido pelo professor.
Quando problematizamos geramos conflitos cognitivos nos alunos que provocam a necessidade de empreender uma busca pessoal.
E diante deste contexto resolvi socializar com vocês uma atividade que realizei com meus alunos da 2ª série do Ensino Fundamental de oito anos.
Atividade: Leitura compartilhada
Procedimentos: As crianças foram divididas em dois grupos as quais receberam fragmentos de texto em partes correspondente ao número de alunos que havia na classe.
Cada aluno deveria lê a sua parte, em seguida, pedi-lhes que montassem os textos na seqüência, de modo que se tornasse coerente. Como a turma foi dividida em dois grupos então tivemos dois textos.
Depois da montagem dos textos as crianças leram as estórias para toda à turma.
O texto a ser escolhido fica a critério do professor e da necessidade de sua turma pode ser a letra de uma música, uma parlenda, uma poesia uma narrativa etc...
Observação: Foi muito interessante vê as crianças discutindo, sorrindo, imitando, concordando, discordando, cobrando a participação do colega, ou seja, construindo a aprendizagem oferecida. A socialização dos trabalhos de leitura foi divertida e ninguém teve preguiça para lê.
Conclui que aquela leitura onde as crianças tinham que descobrir do que falava o texto provocou uma busca significativa para eles em descobrir a resposta, e o mais interessante é que sem competição, pois um precisava do outro para concluir a atividade.
Segundo Ausubel (1988), é indispensável para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se predisponham a aprender significativamente. Vem daí a necessidade de “despertarmos a sede”. E com certeza numa atividade tão simples como essa, senti que provoquei os neurônios dos meus alunos de forma positiva.

sábado, 24 de outubro de 2009

Conversa com os pais ....


Minha conversa hoje é com os pais de crianças e adolescentes que desconhecem os direitos de seus filhos por terem uma Educação de Qualidade. Aqueles pais que matriculam seus filhos distante de sua residência por não encontrarem vaga perto de suas casas, e passam por problemas dificíeis para manter as crianças na escola, são pais que trabalham e não tem como levar as crianças para a escola e muito menos o dinheiro do transporte, enfim são várias as queixas que vejo no dia da realidade da Escola Pública. Fiquem sabendo que:

O direito fundamental à educação assegurado a todas as crianças e adolescentes, de forma indiscriminada e universal, está insculpido na doutrina da proteção integral a qual, de forma absolutamente inovadora e revolucionária, veio abrir novos horizontes para o atendimento da população infanto-juvenil brasileira.

Não é favor. É lei. Exija uma Educação de qualidade dos governantes. Você tem direito a:

Vagas para seus filhos na creche, na pré-escola, no ensino fundamental e no ensino médio.

Uma Educação de qualidade aprender é um direito fundamental de seu filho.

Matricular as crianças com necessidades especiais em escolas regulares.

Alimentação adequada em todas as escolas.

Receber material didático.

Transporte gratuito para seus filhosquando a escola for distante.

Ser recebido pelos educadores do seu filho.

Fazer parte do Conselho Escolar, formado por comunidade e escola.

200 dias de aula por ano e 4 horas de aula por dia.

Diante de um problema, reclame na Diretoria Regional de Ensino e nos demais Conselhos de Direito. Se tiver dificuldade escreva para o site educarparacrescer.com.br e bote a boca no trombone.


Guia da Educação em Família - Educar para Crescer

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

PARABÉNS RIO DE JANEIRO! COPA 2014 ...



Não poderia deixar de referenciar este momento histórico de nosso país, o qual o Estado do Rio de Janeiro mostrou sua beleza natural e foi escolhido para assediar a copa de 2014. Parabéns a todos os cariocas em especial ao meu saudoso avô nascido em Volta Redonda no Rio de Janeiro.

domingo, 18 de outubro de 2009

REFORMA ORTOGRÁFICA ...



Para quem gosta de jogar clique no site abaixo é muito genial, você vai jogar e ao mesmo tempo aprender a nova reforma ortográfica. Teste seus conhecimento...Boa Sorte!!!

http://www.fmu.br/game/home.asp

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

15 DE OUTUBRO...


Não sei o que combina mais contigo,
Uma poesia, um livro, uma pintura,Sinceramente fico pensando
No que deve dar alegria
A alguém que é objeto da alegria de tantos.
Na verdade, o professor de verdade,
É aquele que prefere dividir o que possui,
Do que ter somente para si.
O verdadeiro mestre, sente-se feliz...
Quando percebe que o caminho que
Ele abriu tem sido trilhado por muitos.
O mestre tem a sua realização no aprendizado Do pupilo,
da passagem da experiência.
É por isso que meras palavras
Não podem recompensar
A alguém que optou por esta carreira
Que muitas vezes é dolorosa e cheia de espinhos.
Chamo-te somente mestre, abnegado coração
Que se sensibiliza com os olhos sedentos
Por uma vida menos escura, mas cheia de luz.
E essa luz, está em suas mãos,
Em seu coração, em seu olhar.
Que bom que existe um dia reservado só para você!
Obrigado por sua obstinação incontida,
Pois graças a ela, você nunca desiste.
Você é muito importante...
Espero que você seja sempre assim.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A Educação Física e sua Relação com a Aprendizagem


"O processo de aprendizagem se dá através e sobre o corpo e, neste sentindo, deve oportunizar a reflexão sobre este homem que sente, se expressa, e aprende por meio do movimento..."


Nos últimos trinta anos, a produção acadêmica da Educação Física tem se apresentado de forma cada vez mais marcante e sua relação direta com o processo de aprendizagem cada vez mais sendo debatida. Se historicamente a Educação Física era compreendida enquanto uma área de conhecimento, que se dedicava ao ensino de técnicas esportivas, atualmente trata de discutir um dos aspectos da cultura, a chamada cultura corporal.

Mas o que essa mudança de concepção tem haver com o processo de aprendizagem?

A primeira resposta caminha exatamente na direção de indicar a frouxidão de suas amarras com suas raízes biológicas/higienistas, fato que a liberta da simples execução de movimentos com finalidade de rendimento.

A orientação de propostas pedagógicas de cunho marxista, e orientadas pelas teorias críticas, indicam o compromisso com o fomento do debate sobre o homem e sua relação com a cultura.

Se no entedimento de Vygotsky (1993) o pensamento é gerado pela movimentação, ou seja, pelos nossos desejos, necessidades, interesses e emoções, cabe à Educação Física assumir uma postura centrada no processo de aprendizagem ( uma dimensão que utrapassa os limites pedagógicos/didáticos, mas que também encontra na realidade concreta).

O processo de aprendizagem se dá através e sobre o corpo e, neste sentido, deve oportunizar a reflexão sobre este homem que sente, se expressa, e aprende por meio do movimento e que, em última análise, é produzido por um determinado tipo de sociedade.
Compreender nosso próprio corpo, e as relações que se estabelece a partir dele,é o primeiro grande passo para assumir um processo educacional realmente inclinado a estimular a reflexão, a chamada educação integral, a formação do cidadão ou qualquer adjetivo que se pretenda dar.

Encontrei este artigo na seção temática da revista aprendizagem, comentado pelo professor Mestre em Educação Física, Gonçalo Cassins do Carmo.

É necessário refletir como vem acontecendo, na prática a Educação Física dentro da escola e quais são seus objetivos, pois é indiscutível sua importância no desenvolvimento das crianças. Vale ressaltar também a importância desse profissional ter um ambiente favorável para desenvolver sua aulas com dignidade, pois a realidade que vemos é a falta de respeito com estes professores que entram na escola, mas não tem nem seu próprio espaço de trabalho.
Valéria Souto

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

FORMAÇÃO CONTINUADA ...




As TICs na Educação é um novo paradgma, que em seu próprio conceito traz embutida a idéia de pluralidade, de inter-relação e de inter-câmbio crítico entre saberes. .
Dessa forma acredito, que abrem-se possibilidades de profunda transformação na prática educativa, um redimensionamento e uma dinamização alicerçada no procedimento de questionar, de admitir, a provisioriedade do conhecimento e a abertura ao diálogo do novo mundo globalizado, as mídias, como instrumento de trabalho crítico e reflexivo das situações sócio políticas e econômicas...

Acredito no educador que busca traçar caminhos de acordo com seu tempo, que vence as barreiras do dia a dia através do seu esforço de aprender a aprender .
Terça-feira dia 06/10/2009 iniciamos o curso de Introdução à Educação Digital oferecido pelo MEC em parceria com as Secretarias Estadual e Municipal de Educação da Regional 16 através do NTE- Tucuruí. O curso foi ministrado pelos formadores selecionados pelo MEC, Elisvânia Nunes, Leila Perez e Valéria Souto.

Quero parabenizar a todos os professores que se inscreveram, vencendo o cansaço de um dia de trabalho e buscando refletir sobre o papel da tecnologia na sua vida e na sua formação de professor.

PARABÉNS em especial aos professores da turma em que sou formadora...Vamos lá gente o barco está só inicando uma linda viagem..ainda temos muitas paisagens para admirar!!!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Por onde começar as mudanças na escola ?

Somos seres que conforme a ciência afirma, nos habituamos de acordo com nossas necessidades sócio-biológicas. Porém muitas vezes somos limitados e frágeis. Porém não podemos alimentar um estado de letargia o qual nos vemos tentados a permanecer diante das dificuldades. Até porque a mutação combina muito mais com o inquieto espírito humano. Temos conhecimento das transformações profundas que vêem acontecendo na sociedade brasileira, fator este que torna essencial a conscientização do papel da escola nesta nova conjuntura socPois há uma grande necessidade de se entender que precisa mudar.
Quando falo em mudança, não quero dizer mudar a disposição das carteiras, a cor da lousa, eliminar as cartilhas etc. Acredito que mudar é muito mais do que inovar, pois muitas inovações se operam sem que se altere o essencial.
A mudança implica em ir a fundo, em busca das raízes. Entendo que dentro da escola o processo de mudança deva partir da conscientização individual de cada educador, gestor, supervisor que é necessária à mudança. Porém cabe indagar:O que mudar? Porque mudar? Para que mudar?Ao refletir tais indagações inicia-se um novo caminhar estruturado em um novo paradigma educacional com característica democrática, crítica, integradora e reflexiva. Vai depender do nível de comprometimento de cada profissional. Professor assista ao filme e reflita na mudança da professora....

domingo, 27 de setembro de 2009

Projeto Político-Pedagógico:

Quando “Paulo Freire afirma em seu livro Pedagogia da Autonomia que è decidindo que se aprende a decidir”, ele se refere à necessidade e ao direito que todos temos de tomar decisões sobre nossas vidas, mesmo com o risco de cometermos erros. Pensar o Planejamento educacional e, em particular, o planejamento visando ao Projeto Político-Pedagógico da escola é, essencialmente, exercitar nossa capacidade de tomar decisões coletivamente.

     Sabemos que o planejamento não é uma tarefa fácil. Conhecemos as dificuldades (não temos tempo, não temos pessoal qualificado, a burocracia é tanta...) as resistências (já fizemos isso e não deu certo, nossa escola já tem projeto, o salário é uma miséria...), os limites e obstáculos ( comodismo,imediatismo, formalismo...).
    Por isso antes de decidir é necessário sensibilizar a equipe a entender a importância do PPP dentro da escola, pois o mesmo é uma conquista adquirida por muitos educadores que viveram durante o regime autoritário, onde toda decisão política era centralizada e justificada tecnicamente por tecno-burocratas à sombra do poder. Hoje podemos em termos legais participar efetivamente das decisões político-pedagógicas na escola, como afirma a LDB em seus artigos:

Art. 12 – Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de;

I- elaborar e executar sua proposta pedagógica;

Art.13 – Os docentes incumbir-se-ão de;

I- participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II- elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;


Ao decidir efetivar a construção do Projeto Político-Pedagógico na escola, é necessário esclarecermos sobre algumas indagações:

1-Por que o termo político?
O título Projeto Político-Pedagógico tem esta denominação devido a todo projeto ser POLÍTICO. Num Projeto Político-Pedagógico, as políticas incorporadas são as linhas de ações que orientam as atitudes básicas como necessárias para desenvolver um projeto, um plano.

2-A construção do PPP é responsabilidade de quem?
É responsabilidade de todas as pessoas que fazem parte da escola.


3- PPP: necessidade, direito ou dever?
Nasce da necessidade de se discutir soluções para melhoria da qualidade do ensino, é visto como um direito, pois permite consolidar a autonomia da escola, apresenta-se como um dever pois vincula-se aos aspectos legais que emanam a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei do Sistema Estadual de Educação e diretrizes consolidadas pelos Conselhos Estaduais de Educação.

4- Qual o papel de cada segmento da escola na prática do planejamento escolar?
Todos participam da tomada de decisão, porém devem-se estabelecer regras claras de como se dará essa participação:

• Participação dos pais e dos alunos pode dar-se na programação de atividades, na coordenação de eventos intra e extra-escolares e no estudo da realidade. Eles devem vincular-se principalmente aos diversos colegiados existentes na escola.

• O direito à participação do aluno deve ser garantido, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente. Eles devem ser ouvidos em todos os assuntos que lhes dizem respeito.

• As associações de bairros, entidades comunitárias e as ONGs podem também contribuir com a escola, integrando suas atividades às atividades curriculares e extra-classes.

• O dirigente da escola e seu vice, são responsáveis pela coordenação de todas as atividades escolares, devem ser capazes de seduzir os demais segmentos para a melhoria da qualidade do trabalho. Ou seja, envolvê-los na elaboração do Projeto Político-Pedagógico da unidade.

• O supervisor de ensino (membro da equipe técnica da secretaria), que no seu cotidiano, faz, junto com o supervisor da escola, a ponte entre as diretrizes pedagógicas estabelecidas pela Diretoria de Ensino e as Unidades escolares, pode fazê-la também quando a elaboração do projeto político-pedagógico e do planejamento. Como também subsidiar a capacitação de todos os segmentos escolares para a participação no Planejamento Escolar.

• O supervisor da escola tem a responsabilidade de apresentar aos demais segmentos as diretrizes gerais, sobretudo pedagógicas. Cabe-lhe ainda criar as condições institucionais da realização do projeto de e participar ativamente do processo de construção e desenvolvimento deste.

• A participação dos professores está ligada não só a definição geral do projeto, mas também à definição dos planos de currículos, de curso, de ensino e de aula que devem fazer parte integrante do projeto. Tendo os docentes participação ativa e coletiva.

5-Quais os princípios, objetivos e características do Projeto Político-Pedagógico da escola que o planejamento deve levar em consideração?
• Todas as ações propostas para a elaboração do PPP relacionam-se com os princípios norteadores do Planejamento Dialógico, ou seja, visa garantir a participação efetiva dos vários segmentos escolares.
• Sem esquecer que a preocupação maior da escola deves ser o melhor atendimento ao aluno, o PPP partir da avaliação objetiva das necessidades e expectativas de todos os segmentos escolares. Considerando-se sempre susceptível às mudanças necessárias durante sua concretização.
• O projeto deve proporcionar a melhoria da organização administrativa, pedagógica e financeira da escola e também a modificação da coordenação dos serviços, sua própria estrutura formal e o estabelecimento de novas relações pessoais, interpessoais e institucionais.
• Ele deve ser elaborado em termos de médio e longo prazos. Contudo, cabe a escola implementá-lo já a partir de iniciado o processo de planejamento. De acordo com sua modificações reais e com suas possibilidades, deve-se definir prioridades a curto prazo, partindo logo que possível, para as ações com vistas à sua implementação.
• A reflexão sobre a prática pedagógica dos professores e as teorias que as embasam deve ser prática contínua na unidade escolar.
• Garantir a avaliação periódica da ação planificada para redimensionamento das propostas.

6- Qual a primeira exigência na construção do projeto político-pedagógico na escola?
Na proposta de um planejamento dialógico, é a construção coletiva do marco referencial da escola. Que correspondem a Marco Referencial (finalidade do trabalho), Diagnóstico (análise da realidade) e Programação (mediações propostas).

Mediante a uma metodologia dialógica problematizadora, está baseado na formulação de perguntas que procuraram verificar causas remotas e próximas dos problemas existenciais. As questões poderão ser respondidas individualmente em alguns momentos, em grupo em outros momentos e também discutidas nos grupos e sintetizadas em plenário. O importante é que se garante a possibilidade do debate, a superação das contradições e síntese objetiva com o resultado do que foi discutido.

Pode ser elaborado a partir da operacionalização de alguns passos:
a)como entendemos o mundo em que vivemos?
b)quais são as utopias que nos movem neste mundo?
c)qual é a escola que desejamos?
d)qual o retrato da escola que temos?
e)o que faremos na escola?

O que constitui a estrutura básica referencial do projeto político-pedagógico?


Como se trata de um processo e não apenas de um produto, a estrutura básica de um projeto pedagógico é sempre indicativa e pode variar de escola para escola, não ficando presa a modelos tecnicista que estariam predeterminando a apresentação formal do projeto. Contudo, para melhor visualização prática, podemos sugerir alguns elementos que geralmente constituem o registro documental de um projeto.

1- Identificação do Projeto: Nome do projeto, identificação geral da escola, período de duração do projeto, número de alunos, de professores e de funcionários.

2- Histórico e justificativa: Registrar como se deu o processo de articulação dos segmentos escolares para a realização do planejamento e como as decisões foram tomadas pelo coletivo escolar. A seguir, faz-se a apresentação propriamente dita do PPP, incluindo uma síntese do marco referencial, relacionada ao “retrato da escola que temos” e às prioridades e ações que pretendemos implementar e implantar em nossa escola. Devemos mostrar a relevância das nossas propostas, as prioridades e sua validade política e técnica e, ainda, descrever o alcance social que as ações do projeto proporcionarão.

3- Objetivos gerais e específicos. Os objetivos gerais devem reportar-se aos objetivos do sistema ao qual a escola está ligada. A exposição dos objetivos gerais refere-se aos propósitos da escola, de forma coerente com a justificativa, e tem como fonte os direitos sociais, as políticas nacionais, estaduais e municipais da educação e as prioridades estabelecidas com a etnografia da escola. Os objetivos específicos do PPP-representam o desdobramento do objetivo geral tendo em vista a construção de uma proposta essencialmente voltada para os direitos, interesses e necessidades do aluno. Nesse sentido, é de extrema relevância o estabelecimento de objetivos relacionados, por exemplo, à definição do currículo escolar.

4- Metas: São mais concretas que os objetivos e mais imediatamente exeqüíveis, devendo ser quantificadas e detalhadas segundo a localização (onde e quando vai ocorrer a ação). Contudo, elas não são rígidas nem pressupõem comportamentos. Através de uma ação sistemática e de avaliação permanente, contribui-se para dar mais sentido ao percurso. Quando as metas não são atingidas, deve-se verificar coletivamente quais as possíveis causas e levantar as ações anteriormente previstas que, eventualmente, ainda não foram concretizadas. As metas vem ser enumeradas em consonância com as atividades que serão desenvolvidas durante o período de execução do projeto.

5- Desenvolvimento metodológico: Para que os objetivos e as metas sejam alcançados, determinadas metodologias têm de ser desenvolvidas na prática. Elas emergem da realidade e dizem respeito ao quê, ao como e em que tempo será feito. Trata-se também de prever a disponibilidade de meios (físicos, materiais e financeiros).

6- Recursos- Uma unidade escolar envolve recursos humanos, materiais e financeiros. É bom abrir subitens para cada um desses grupos de recursos, prevendo-os de acordo de acordo com a meta a ser atingida, com o desenvolvimento metodológico adotado e com o cronograma de execução. No caso de recursos financeiros, facilita-se sua visualização se previstos em termos de receita ( e respectivas fontes) despesas, com especificação de bens e serviços a serem adquiridos e classificação das rubricas que abrigarão os dispêndios (classificação orçamentária). Lembremos que a escola cidadã enfatiza a realização de um orçamento participativo, em que toda a comunidade escolar decide sobre os gastos e investimentos da escola, além de acompanhar e de fiscalizar a aplicação destes.

7- Cronograma. Pode integrar o desenvolvimento metodológico, uma vez que ele prevê a distribuição ordenada das ações ao longo do tempo, de acordo com as possibilidades de ação e a disponibilidade de recursos, cronologicamente situadas. Será mais fácil visualizar as principais iniciativas e medidas que serão tomadas, no momento ou periodicidade adequados, se o cronograma for elaborado em um quadro, no qual à esquerda, dispõem-se as atividades a ser realizadas e, respectivamente à direita de cada data, distribuem-se os períodos (dias, meses ou anos) em que elas devem ser cumpridas.

8- Avaliação: São os momentos de verificação da concretização parcial e total dos objetivos e metas. Para tanto, é necessário prever também os instrumentos de avaliação. Em alguns casos, eles serão quantitativos, como, por exemplo, no caso de taxas e índices (matrículas, percentuais de aprovação, reprovação, evasão etc.); em outros, serão qualitativos.

9- Conclusão: Projeto político-pedagógico da escola deve oferecer elementos para a elaboração do Regimento Escolar. Este por sua vez, disporá sobre todas as decisões dos segmentos escolares em relação às diferentes atribuições e competências administrativas, financeiras e pedagógicas da escola. Poderá, por exemplo, dispor sobre como a escola compreende a questão da avaliação, do currículo, da gestão dos colegiados, da utilização das novas tecnologias na educação e, sobretudo da relação entre professores e alunos e entre a escola e comunidade.

Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marcha, que não tem medo do risco, por isso recusa o imobilismo. A escola em que se pensa, em que se atua, em que se cria, em que se fala, em que se ama, se advinha, a escola que apaixonadamente diz sim à vida.
Paulo Freire

Colegas espero que tenham gostado do estudo podem está observando a bibliografia abaixo que lhes dará mais informações a respeito do assunto. Um abraço!!!
Valéria Souto.

PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento Dialógico: como construir o Projeto Político-Pedagógico da escola. 7.ed. – São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2007 – Guia da Escola Cidadã; v.7

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Lei N° 9.394/96, Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional

Para iniciarmos nosso diálogo vamos começar refletindo no 1º capítulo da LDB que trata da Educação, comentada por Carlos Fonseca Brandão:


Art.1º - A Educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.


§ 1º - Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em situações próprias.


§ 2º - A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.


Composto apenas de um único artigo, o Título I da LDB tem por finalidade expressar, de maneira suscinta, uma concepção de Educação, ou seja, Explicitar em linhas gerais o conceito Educação.

Assim, nesse caput o conceito de Educação é entendido como sendo todos os processos formativos que ocorrem de diversas maneiras, nas mais variadas instâncias da sociedade ( família, escola, trabalho, movimentos sociais etc.)

O § 1º visa explicitar um dos incisos da lei, que é o de definir o que é Educação Escolar. A maioria dos legisladores entenderam que a Educação Escolar é aquela " que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias", ou seja, a Educação Escolar não é só aquela que se realiza no espaço físico da escola, mas o que a caracteriza é o fato de ela se realizar " por meio do ensino em instituições próprias".

O §2º complementa o conceito de Educação Escolar ao definir os dois princípios que devem norteá-la: sua vinculação ao mundo do trabalho e à prática social".

Isso nos permite afirmar que se trata de uma concepção específica segundo a qual a Educação Escolar Possui dois objetivos principais: preparar o aluno para o trabalho e para o convívio social.


Como educadores é necessário conhecermos a lei que rege à Educação e qual sua essência. Para isso vamos discutir muitos outros artigos de acordo com os temas que forem sendo abordados. Comecei falando do conceito de Educação e de Educação Escolar para refletirmos como é vista pela LDB 9394/96, tal conceito e como vivenciamos este conceito dentro de nossas escolas, dentro de nossa sala de aula, nos nossos projetos de ensino, em nossos planejamentos e currículos.

Será que levamos em consideração seu real conceito?