quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Texto Recortado




Uma discussão muito presente no contexto escolar é como trabalhar uma atividade significativa. Sabemos que é um desafio “desequilibrar” as redes neurais dos alunos, para isso a atividade a ser trabalhada precisa ter um significado importante no qual instigue a vontade de resolver, de construir aquele desafio oferecido pelo professor.
Quando problematizamos geramos conflitos cognitivos nos alunos que provocam a necessidade de empreender uma busca pessoal.
E diante deste contexto resolvi socializar com vocês uma atividade que realizei com meus alunos da 2ª série do Ensino Fundamental de oito anos.
Atividade: Leitura compartilhada
Procedimentos: As crianças foram divididas em dois grupos as quais receberam fragmentos de texto em partes correspondente ao número de alunos que havia na classe.
Cada aluno deveria lê a sua parte, em seguida, pedi-lhes que montassem os textos na seqüência, de modo que se tornasse coerente. Como a turma foi dividida em dois grupos então tivemos dois textos.
Depois da montagem dos textos as crianças leram as estórias para toda à turma.
O texto a ser escolhido fica a critério do professor e da necessidade de sua turma pode ser a letra de uma música, uma parlenda, uma poesia uma narrativa etc...
Observação: Foi muito interessante vê as crianças discutindo, sorrindo, imitando, concordando, discordando, cobrando a participação do colega, ou seja, construindo a aprendizagem oferecida. A socialização dos trabalhos de leitura foi divertida e ninguém teve preguiça para lê.
Conclui que aquela leitura onde as crianças tinham que descobrir do que falava o texto provocou uma busca significativa para eles em descobrir a resposta, e o mais interessante é que sem competição, pois um precisava do outro para concluir a atividade.
Segundo Ausubel (1988), é indispensável para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se predisponham a aprender significativamente. Vem daí a necessidade de “despertarmos a sede”. E com certeza numa atividade tão simples como essa, senti que provoquei os neurônios dos meus alunos de forma positiva.

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