sábado, 4 de setembro de 2010

DISLEXIA

imagem retirada do blog: educaforum

Muitas são as dúvidas sobre dislexia e neste momento convido você leitor para conversamos sobre o assunto, fiquem à vontade para deixar recados e podermos interagir trocando experiências e informações importantes.

Vamos iniciar pela definição: Dislexia = dys do grego, que significa imperfeito ou com disfunção. Lexia, também do grego, que se refere ao uso de palavras e não somente de leitura, escrita e linguagem receptiva. A dislexia representa um distúrbio do desenvolvimento da linguagem, definida como um alteração, transitória ou permanente, da compreensão da leitura, soletração, escrita, comunicação expressiva e receptiva, em criança com adequada acuidade auditiva e visual, interessada na sua aquisição. Os outros aspectos neurológicos como sensibilidade, movimento, coordenação, concentração, interesse e inteligência, costumam estar normais. Na maoria das vezes, só é possível perceber a dislexia quando a criança inicia na alfabetização. Até então, os pais, familiares e professores nada percebem; quanto muito podem ser observados pequenos desvios nodesenvolvimento neuropsicomotor. Existe nítido predomínio em meninos, numa proporção de quatro para uma menina. É preciso ter cuidado em distinguir as etapas normais de aquisição da leitura/escrita, com diagnóstico de Dislexia. A associação Brasileira de Dislexia tem registrado noseu site (www.dislexia.org.br), que a Dislexia é o distúrbio de maior incidência nas sala de aula, ocorrendo cerca de 10 a 15% da população mundial. Esta referido, ainda, que a Dislexia não é resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômicaruim ou baixa inteligência. É um evento hereditário, com alterações genéticas e do padrão neurológico. Por esses múltiplos fatores deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Como em qualquer doença, existem vários graus de intensidade do transtorno disléxico, indo desde quadros leves e quase imperceptíveis, até distúrbios tão intensos que impedem a alfabetização. O nível de dificuldade varia muito e, também, os sintomas presentes, que não são todos evidentes em uma crianças só. Em algumas predominam dificuldades de soletração, em outras na compreensão dos textos ou na escrita, com inversões de números e letras. Na próxima postagem conversaremos sobre: Como reconhecer uma criança com dislexia...

segunda-feira, 29 de março de 2010

A era Digital e o Contexto Escolar...


Vivemos momentos de reflexão na história da educação relacionada à era digital. Pois se formos observar, em pouco menos de 50 anos os computadores deixaram de ser aparato da indústria e se adentram nas residências, lojas, clubes, sybers, requerendo também como instrumento de pesquisa nas escolas. Esta revolução silenciosa alterou a dinâmica da sociedade e promete grandes mudanças na educação.
A velha prática educativa de ler e escrever apenas com o uso do giz e da lousa está sendo repensada, pois com a nova era digital a leitura e escrita se torna mais dinâmica para o aluno , uma vez que o mesmo interage com a leitura através de sons, imagens levando-o a uma maior compreensão do que se está lendo, sem falar do prazer visual que muitas leituras eletrônicas oferecem.
Sabemos que todo este dinamismo e facilidade que a internet oferece muitas vezes causam alguns problemas no meio educativo, por isso temos que oferecer ao educando uma orientação adequada quanto a seu uso, é preciso ainda um processo de formação específica para o uso pedagógico da internet, como de todas as atuais tecnologias da informação e comunicação, a fim de que a Educação possa aproveitar estas possibilidades.
As novas práticas de leitura e escrita na internet oferecem muitas possibilidades de interação entre o leitor e o texto, mas também uma preoculpação apareceu com o surgimento de novas formas de escrita resumindo o que se quer falar, que ao meu ver causa uma dependência à escrita errada o que preoculpa bastante o meio educacional. Acredito que levando para a sala de aula estas escritas e trabalhando estas leituras com os educandos podemos resgatar a escrita culta, penso que deva se valorizar as duas maneiras de se escrever.
Quando oferecemos ao nossos alunos um texto impresso e depois oferecemos um texto eletrônico podemos perceber que a intereção pelo texto eletrônico é muito maior, ora tal texto faz o educando interagir de forma dinâmica, espontânea e prazerosa devido aos recursos oferecidos. O hipertexto é um destes recursos, pois cria condições de possibilidades para tornar as salas de aula um espaço de todas as falas, de rede de conhecimentos, da construção coletiva, da partilha das interpretações. Torna um ambiente dialógico, uma diálogo com o próprio sistema e também o dialogo com os outros usuários. O autor pretende num hipertexto pensar o que se quer informar, como se pretende informar e quem será o usuário desta informação, sem se preoculpar em apresentar de forma linear, apostando na exploração e criatividade do leitor o qual irá percorrer em caminhos diversos à sua compreensão, o leitor será responsável pela sua própria compreensão. Bem diante de todas estas mudanças na leitura e escrita que temos hoje como nova estratégia de ensino, é necessário clareza em relação aos objetivos da inserção destas novas tecnologias nas escola, pois os recursos tecnológicos, exemplo o computador, não possuem uma característica intrisicamente interativa e transformadora, é o modo como a escola irá utilizar que determinará sua função de estímulo à criatividade, de transmissor de informação e de desenvolvimento de habilidades cognitivas.